quarta-feira, 7 de março de 2012

Submissão feminina: Prazer ou conveniência?


Por Terezinha Barreiro

Ao ler a matéria :

"Submissão faz bem à mulher", diz Camila Rodrigues à Playboy

Em entrevista à publicação, a atriz falou sobre submissão. "Na minha casa, o homem dá a última palavra. E não é o 'sim, querida'. Claro que isso é ruim. Mas percebi que um pouco de submissão faz bem à mulher", opinou. Fonte: www.terra.com.br

me dei ao direito de sentir uma certa revolta e embrulho no estômago.

Gritei de indignação pensando em toda luta contra a submissão, pelos direitos de  igualdade e liberdade que mulheres do mundo todo vem travando ao longo de décadas e até mesmo séculos.

Viajando na história do papel da mulher na sociedade, observamos o preço altíssimo que a submissão, omissão e subserviência causou às mulheres: torturas, mortes, perda de identidade, suicídios, abandono dos filhos, cárcere privado, espancamentos, trabalho forçado, desvalorização sexual, exploração sexual, estupros, enfim, um seguimento de catástrofes, crimes e traumas psíquicos.

Hoje, minha homenagem ao DIA INTERNACIONAL DA MULHER (08/03), sinto-me de saia justa em falar da conquista deste dia que foi marcado por manifestações das mulhere srussas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto. Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres. 

Como falar de conquistas se tudo indica que, hoje, está valendo a lei do prazer/conveniência em ser subjulgada, submissa, desvalorizada???? A Era de Aquário ainda não vi com a chegada do sec. XXI, mas a contramão feminina está aí, vivendo e convivendo conosco, dia após dia, deixando quem não faz parte dessa involução completamente de fora, marginalizada e sujeitas à fofocas, maledicências e até exclusão de certos meios sociais. 

Hoje, vivemos sob a "lei do dinheiro" e a proteção que este pode "subjetivamente" fornecer à todas as mulheres que sentem-se vulneráveis, inseguras, incapazes de trabalhar, seja por falta de planejamento ou simplesmente "comodismo". Afinal, dá um trabaaaalho enooorme mexer em suas rotinas miseráveis e tão pequenas que talvez seja melhor "deixar pra ver como é que fica".

De qualquer maneira, mesmo tendo noção dessa subdivisão de grupo de mulheres ( verdadeiras X mascaradas), deixo aqui minha homenagem à todas as maravilhosas mulheres(verdadeiras), que conquistaram   tantos direitos e que continuam na luta para obterem cada vez mais espaço na sociedade. Devemos à essas mulheres, e também à nós, essa brilho mágico que nos envolve, incorporados a inteligência e sensibilidade. Graças a todas nós, hoje temos até o direito de gozar e dizer não ao sexo imposto.

Fonte de consulta: pt.wikipedia.org
Foto da capa do Filme: O Sorriso de Monaliza

Atendimenro psicológico na Clínica Genesis em Cabo Frio. Tel: 22 2643-6366

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