sexta-feira, 12 de maio de 2017

Eu não podia ter perdido minha mãe



Não faz um ano que te perdi e também não aceitei, até agora, que não vou mais te ver. 
Como você pode partir assim, sem se despedir? E minha dor? E meu amor? Tenho tanto amor por você que derramo ao chão as lágrimas que regam as ramas de flores plantadas por ti em minha vida. És minha rainha, meu tesouro, meu espelho, minha vida. Como pode agora eu não ter mais vida, se nem sabia que ia deixar de viver? Suplico pelo seu acordar, mas você não me atende. Te chamo mãe, mãe, mãezinha, acorda. Abre o olho. Te amo, Eu tô aqui. Fala comigo, mas você, já fechada em seu mundo, não me respondi mais. Deixa-me sozinha. Sozinha mesmo, só, sem ninguém que eu possa gritar, implorar, colocar pra fora o sangue que escorre dentro de mim pelos golpes brutais que recebi ao ver sua imobilidade diante da minha súplica.

Como você teve coragem de fazer o meu sofrer? Sabias que me faria doente, carente, mas mesmo assim, seus olhos não se abriram aos meus pedidos. Preciso tanto de você, do seu amor, do seu abraço, do seu calor, do seu perfume tão conhecido por todos, do seu sorriso, do seu chamado...Têeeee. Tô aqui, mãe. Sempre estive e sempre estarei. Nunca esquecerei uma cena sequer do nosso filme da vida.

Um dia eu saí de você. Um dia você saiu de mim. Eu não podia ter perdido você, mamãe. 



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