segunda-feira, 1 de maio de 2017

Michael Jackson

              BIOGRAFIA COMPLETA DE MICHAEl JACKSON



https://youtu.be/XAi3VTSdTxU (Michael Jackson - Earth Song (Official Video)


No auge de sua carreira, Michael Joseph Jackson foi a maior estrela do planeta. Vendeu mais de 750 milhões de álbuns, número jamais superado. Passou a vida surpreendendo as pessoas, nos últimos tempos devido a sua vida privada com contornos surreais, processos por assédio sexual e mudanças estapafúrdias a que submeteu seu corpo. Sua própria morte foi explorada como espetáculo em estádio por familiares ávidos em recolher os poucos dólares que seu frágil cadáver ainda poderia render. O velório foi transmitido ao vivo no Staples Center, em Los Angeles, cidade onde o astro morrera dias antes, em grande solidão, amparado apenas por um médico de caráter sob suspeição judicial.
A causa de sua morte foi um mix do anestésico Propofol ministrado com o anti-ansiolítico Lorazepan, segundo o laudo divulgado após a exumação do corpo. O médico pessoal de Jackson, Conrad Murray, tentou ainda reanimá-lo, enquanto esperava socorro médico. Ele foi acusado de ministrar os medicamentos que causaram a morte.
Seu nome consta no Rock and Roll Hall of Fame da Rolling Stone, com a seguinte descrição:
Michael Jackson é cantor, autor, dançarino e celebridade com um vasto catálogo de hits e incontáveis prêmios. Além disso, transformou o mundo como poucos artistas anteriormente ou desde seu surgimento. Suas aparições levaram platéias ao delírio somente conhecido até então com Elvis Presley, The Beatles e Frank Sinatra”.

Jackson 5 


O garoto nasceu em Gary, Indiana, em 29 de agosto de 1958. Começou a cantar e dançar profissionalmente aos 5 anos, com seus três irmãos mais velhos, sob a batuta de seu pai, o metalúrgico Joe Jackson, ou Papa Joe, como ficou conhecido nos primeiros anos de carreira do astro. Em 1968 o grupo, agora com cinco irmãos, era conhecido como Jackson 5. Veio o primeiro contrato assinado com a gravadora Motown Records, então abrigo de outros astros de black music e domínio de seu proprietário, o ambicioso Berry Gordy. Foi o próprio Gordy e os veteranos da indústria de entretenimento a perceber que aquele pequeno cantor era dono de um talento inigualável.

The Jackson 5 foi um fenômeno instantâneo. Os quatro primeiros singles – “I Want You Back”, “ABC”, “The Love You Save” e “I’ll Be There” – chegaram ao primeiro lugar nas paradas de 1970, um feito que nenhum grupo jamais havia conseguido. E mais: tente cantarolar uma dessas músicas hoje, e conseguirá, sem esforço de memória. É provável que nem tenha nascido ou fosse apenas um bebê quando tocaram no rádio. Isso faz uma estrela pop ser inesquecível.

Assim era Michael Jackson, desde criança o centro das atenções: ele era o vocalista principal do grupo, dançava com energia e talento irresistíveis. Todos em casa tentavam imitá-lo, desde sempre. Os irmãos Jackson logo se transformaram em seriado transmitido pela TV americana aos sábados pela manhã e no mundo todo em horários alternados. Era uma geração inteira tentando imitar os passos e cantar como Michael, sem sucesso. 

Em sua autobiografia, “Moon walk”, Michael Jackson comentou: “quando você é uma criança no show bizz, não tem maturidade para entender o que está acontecendo. Pessoas tomam decisões quando você está fora da sala”, relembra. “Mas Berry Gordy insistia em perfeição e dava atenção aos detalhes. Me impressionava sua persistência. Esse era seu gênio. Por anos, observei cada momento das sessões em que Berry estava presente e nunca esqueci o que aprendi com ele. Até hoje, uso os mesmos princípios.” 

Em 1971 Michael Jackson começou a gravar sozinho, e ao mesmo tempo com o grupo. Sua gravação solo de “Ben”, a música título de um filme sobre um garoto e seu ratinho homicida atingiu o número 1 das paradas em 1972. É preciso entender o que isso significa: até os anos 1960, e o surgimento da Motown Records, em Detroit, havia paradas de sucesso e emissoras de rádio brancas e para o público negro. A Motown e Michael Jackson ajudaram a mudar esse cenário para sempre. 

Os irmãos (exceto Jermaine, o mais velho, que se casou com a filha de Berry Gordy) deixaram a Motown em 1975, e assinaram com a Epic Records, uma unidade da CBS. 

No ano seguinte, Michael faria seu debut cinematográfico como o espantalho na versão do musical da Broadway “O Mágico de Oz”.

O primeiro álbum solo de Michael Jackson na Epic, “Off The Wall”, de 1979, vendeu sete milhões de cópias e teve quatro singles no primeiro lugar das paradas. O produtor era Quincy Jones, um astro do R&B que se tornou parceiro de Jackson na produção de hits. “Off The Wall” foi apenas o prólogo do que estava por vir. 




O auge de Michael Jackson veio em 1982, quando lançou o álbum “Thriller”. O videoclipe da música – que custou 125 milhões de dólares para ser produzido – foi anunciado dias antes e todos esperavam ansiosamente sua transmissão em rede pela MTV. Pode-se dizer que Jackson lançou a geração videoclipe e a MTV lucrou muito com o talento performático do célebre dançarino. Vieram outros tantos videoclipes, que eternizaram Michael Jackson como um dos maiores performers pop em todos os tempos. 

Thriller” tornou-se o álbum mais vendido de todos os tempos e mudou a linguagem dos videoclipes. O diretor era John Landis, e o vídeo um pastiche de histórias de horror. Sete de nove faixas de “Thriller” foram lançadas como singles e chegaram aos primeiros lugares das paradas. O álbum ficou dois anos nas paradas, venceu oito Grammys e vendeu mais de 50 milhões de cópias em todo o mundo.

O próximo álbum de Michael, “Bad”, foi lançado em 1987. Não obteve o mesmo sucesso de “Thriller” – mas vendeu oito milhões de cópias, e teve outro clipe memorável, dirigido pelo cineasta Martin Scorsese, ao custo de um milhão de dólares.


A venda de seus álbuns pela Sony Music gerou mais de 300 milhões de dólares em royalties desde o início dos anos 1980. A verba obtida em turnês e negócios – como o controle sobre o catálogo das músicas dos Beatles, merchandising, publicidade – talvez tenha gerado outros 400 milhões de dólares, acreditam managers da época. 

No final da vida planejava uma turnê que o salvaria da falência. Seu rancho Neverland tinha manutenção cara e a falta de perícia para tocar os negócios o afundaram financeiramente. Além disso, a saúde ficou debilitada. Entre as principais causas para uma possível depressão e dependência de medicamentos, aponta-se as acusações de pedofilia e abuso sexual contra menores, a primeira delas em 1993. Ele foi julgado e absolvido em 2005.

A maior ironia sobre o problema financeiro de Jackson veio após sua morte: tornou-se a celebridade morta mais lucrativa. 
Segundo ranking da revista Forbes, a “marca” Michael Jackson  arrecadou 275 milhões de dólares em 2010.
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Telefone para marcar consulta: 22 2643-6366

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